segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Vazio? Deus preenche.

O homem, quando se sente incompleto, tenta preencher o seu vazio com coisas que, na verdade, não o podem completar - trabalho, dinheiro, bebidas, sexo, amizades, drogas, etc.

Todas essas coisas são frágeis e passageiras e, ainda que preencham seu tempo e o ocupem por algum tempo, não permanecem por todo o tempo. O vazio volta a ser experimentado e, com ele, geralmente, também a culpa, o arrependimento, a tristeza, o cansaço, o medo ou qualquer outro sentimento que se transforma em sofrimento e dor.

Deus chama e oferece saciedade plena:

"Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna (João 4.13-14)".

"Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede (João 6.35)".

"Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes vivas das águas; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima (Apocalipse 7.16-17)".

Para experimentar dessa saciedade plena, a única coisa necessária é receber a Deus e buscar conhecê-lo. Parece pouco, não é?

Conhecer a Deus não é apenas saber que Ele existe ou frequentar uma igreja para sentir-se mais perto dEle. Também não é ter uma religião nem fazer caridade. 

Conhecer a Deus é experimentar do Seu amor, da Sua graça, do Seu cuidado e da Sua misericórdia, todos os dias - bons e maus - compreendendo que o preço para essa experiência já foi pago com o sangue de Jesus Cristo, mesmo sem merecermos, pois Ele nos deu essa redenção de graça, completamente de graça.

A única coisa que Deus espera de nós é que nos acheguemos a Ele, permitindo que "Cristo habite em nossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, podermos perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejamos CHEIOS de toda a PLENITUDE de Deus (Efésios 3.17-19)".

Só Deus pode preencher qualquer tipo de vazio na vida do homem.

Ele conhece a nossa estrutura e as nossas necessidades, pois foi Ele quem nos criou.

E Ele nos oferece essa plenitude por toda a eternidade.

Ainda que não tenhamos, nesta vida, a capacidade de compreender tanto amor e, limitados como somos, não enxerguemos a eternidade, só precisamos dizer "sim" e começar a experiência mais maravilhosa de que podemos participar.

Oro para que você diga "sim" e comece a experimentar dessa plenitude.

A Ele (Deus) seja dada toda a glória. Amém.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Uma cruz pra mim?


"Então Jesus disse aos seus discípulos: 'Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me'" (Mateus 16:24)

Quando Jesus disse que para segui-lo é necessário negar-se a si mesmo e tomar a sua cruz, ele não estava dizendo para carregarmos um fardo. Ele não estava querendo dizer que para ser cristão é necessário suportar alguém ou algum tipo de enfermidade que traga muito sofrimento, mas ele quis dizer que para segui-lo é preciso andar como ele andou, é necessário seguir os seus passos.

Jesus assumiu um compromisso único por nós: a cruz. Ele não fugiu ou desistiu do compromisso quando sentiu o peso da cruz. Ele já sabia o quanto lhe custaria.

O apóstolo Paulo compreendeu bem o sentido das palavras de Jesus. E, porque ele tomou a cruz, foi perseguido, açoitado, e morto por amor a Cristo. Suas palavras deixam claro seu entendimento: "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." (Gálatas 2:20).

Paulo abriu mão de tudo, não apenas de um fim de semana. Não somente de alguns momentos com amigos ou de alguma programação na TV. Ele renunciou à própria vida: "não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus." (Atos 20:24).

E nós? Para nós é tão fácil dizer "conte comigo" e num momento seguinte argumentar "não posso", "não vai dar", "eu não sabia que seria tão difícil".

O que seria de nós se Jesus tivesse argumentado (e ele tinha muitos motivos para fazê-lo!) "eu não mereço esse fardo" ou "eles não merecem esse sacrifício"?

Negar-se a si mesmo é reconhecer que: 1. Necessitamos da misericórdia de Deus 24h por dia; 2. Sem Cristo nada podemos fazer; 3. Só o Espírito Santo nos capacita a participar da obra de Deus.

É admitir que os nossos talentos não são nossos e, na verdade, nada vem de nós mesmos, tão somente Deus nos dá a honra de ser instrumentos, pela Sua misericórdia, para mostrar ao mundo quão imenso é o Seu amor.

Negar-se a si mesmo é submeter-se à vontade soberana de Deus, sem questionamentos ou lamentações por nem sempre ser a nossa própria vontade.

Tomar a cruz é comprometer-se em fazer o nome de Jesus conhecido e glorificado neste mundo, custe o que custar. É vestir a armadura de Deus, diariamente, para "ficar firmes contra as ciladas do diabo." (Efésios 6:11).

Tomar a cruz é dizer SIM ao evangelho e não ter receio de desagradar pessoas, inclusive o nosso próprio EU, mas comprometer-se em agradar a Deus, independentemente das circunstâncias. É estar disposto a passar pelo que Jesus passou - vergonha, dor, solidão, traição... - sem abandonar o objetivo que é fazer o evangelho conhecido e o nome de Deus exaltado.

Há uma cruz com o meu nome. Só eu posso carregá-la. Há uma cruz com o seu nome e só você pode carregá-la. Mas para mim e para você há um Ajudador Fiel. Ele nos prometeu que estaria conosco "até a consumação dos seculos" (Mateus 28:20).


terça-feira, 27 de setembro de 2016




Há quem critique o povo de Deus por ser um povo que se diz santo. Já ouvi até mesmo cristãos com comentários do tipo "não quero ser santo" ou "fulano só quer ser santo".

Diante disso, tenho me perguntado: "Eu não devo querer ser santo?".

Como sempre, as respostas aos nossos questionamentos estão na Bíblia e é por meio dela que compreendo que querer uma vida de santidade deve ser o nosso pensamento SIM. E tenho muitas razões para tal desejo.

Eu quero ser santo porque está é uma ordem do Senhor: "Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus."(Lv 20.7); "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver." (1 Pe 1.15).

Eu quero ser santo porque não quero ser confundido com o mundo: "Para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo." (Lv 10.10).

Quero ser santo porque quero estar na presença do Deus vivo, em adoração: "Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo." (Lv 10.3); "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Rm 12.1).

Eu tenho que ser santo porque sou a Igreja de Jesus Cristo, pela qual Cristo se entregou para a santificar: "Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." (Ef 5.25-27).

Eu preciso ser santo para ser reconhecido por Jesus diante do Pai: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu pai e diante dos seus anjos." (Ap 3.5).

Temos muitos outros motivos para nos santificarmos. O mais importante é compreendermos que isso só é possível por meio da Palavra de Deus. Não é possível entrarmos na presença de Deus se permanecermos impuros. O Senhor nos quer santos. Ele nos quer em Sua presença. Ele nos ama e nos garante que, se O buscarmos de coração, O encontraremos e Ele nos santificará.

Portanto, busquemos ao Senhor e supliquemos como Davi: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve." (Sl 51.7).

É esta santidade que Deus quer ver em nós. Ela nada tem a ver com roupas, discursos ou liturgias. Ele quer o nosso coração quebrantado e entregue, pronto para ser lavado e purificado pela Palavra do Senhor.

A Ele, somente a Ele, seja dada glória!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Maior que o nosso Deus? Não, não há.

Jesus mostrou aos seus discípulos, na prática, a importância da oração para quem quer ser vencedor. Antes de enfrentar uma tempestade, Jesus se isolou para estar a sós com o Pai, para orar e conversar com o Pai (Mateus 14.22-33). Por isso ele enfrentou a tempestade sem dificuldade.
A nossa tempestade pode chegar disfarçada de uma saúde frágil, da morte de alguém muito querido, de contas atrasadas, de relacionamentos abalados... Ah! A tempestade chega de tantas maneiras!
E Jesus ensinou aos discípulos, por meio de seu exemplo, que a melhor maneira de se preparar para a tempestade é ficando "a sós com Deus". É Deus quem nos fortalece. É Deus quem nos livra. É Deus quem nos prepara, por meio da nossa vida de oração, para enfrentar as dificuldades.
Quando os discípulos viram Jesus sobre o mar, assustaram-se, pensando se tratar de um fantasma. Muitas vezes, quando estamos em meio a um grande problema, Jesus vem em nosso socorro, Jesus está presente, mas não conseguimos enxergá-lo; não acreditamos que foi ele mesmo quem chegou para nos salvar.
Mas Jesus está acima de qualquer tempestade! Jesus é maior que qualquer problema pelo qual possamos passar.
E quando olhamos para ele, quando recorremos a ele, nós também superamos a dificuldade; nós também somos capazes de andar acima da tempestade. Basta uma oração. Nós estamos a uma oração da vitória.
No entanto, somos tentados, como Pedro, a desviar a atenção para o vento, a duvidar e temer. Quando o fazemos começamos a afundar. Afundamos no nosso desespero, na angústia, na solidão, na incredulidade. Afundamos nas tentativas de resolver por nós mesmos. E afundamos mais...
Mas da mesma maneira, tal como Pedro, podemos (e devemos) pedir o socorro de Cristo. Ele é especialista em tempestades!
Ele é o nosso Salvador. Por isso, só precisamos clamar: "Senhor, salva-me!".
Imediatamente ele nos leva de volta ao barco e acalma o vento.
Não há tempestade maior que o nosso Deus.
"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação" (Salmos 46.1)